O consumo do seu carro não baixa!


Consumo de carro é uma dor de cabeça, né? Eu mesmo já passei por isso e sei como é frustrante. Tem um monte de truques e detalhes que a maioria das pessoas nem imagina. E não é raro encontrar motoristas reclamando:
“Não tem jeito, o consumo do meu carro é maior do que o que aparece no selo do Inmetro, no manual e até comparado com outros modelos iguais.”

Muitos ainda explicam que o carro não é zero quilômetro, mas tem pouca rodagem, e que conhecem bem a procedência, já que era de algum parente, amigo ou vizinho que sempre cuidou direitinho. Mesmo assim, o consumo continua alto.

Oficina resolve?

Eu já levei meu carro em mais de uma oficina. Trocaram vela, cabo, bobina, fizeram limpeza dos bicos, do corpo da borboleta, ajustaram válvula, trocaram sensor, filtro… Teve até verificação de freio travando e compressão dos cilindros. E adivinha? Nada mudou.

E olha que eu faço minha parte também! Sigo tudo que dizem os especialistas e o próprio manual. Pego leve no acelerador, troco marcha na hora certa, calibro os pneus toda semana, alinho a direção quando necessário, evito combustível de procedência duvidosa e ainda não ando com peso desnecessário no porta-malas. Mesmo assim, o consumo não melhora.

E aí, o que mais pode ser?

Bom, descobri que existem alguns “vícios ocultos” que ninguém comenta por aí. Quer ver?

1. Válvula termostática

Tem mecânico que acha que ela só serve em país frio e simplesmente remove. Aí o carro para de superaquecer, mas começa a trabalhar sempre frio, o que aumenta o consumo e as emissões. Se ela foi retirada do seu carro, pode esquecer consumo ideal.

2. Chip alterado

Alguns mecânicos oferecem chips que prometem mais potência, torque, até conversão para flex. Mas quem paga essa conta é o tanque de combustível! Será que o chip do meu carro ainda é o original?

3. Catalisador

Descobri que tem oficina que cobra por um novo, mas na prática só enfia um cano no lugar e vende o catalisador antigo. Isso desregula tudo e aumenta o consumo. O pior é que ainda desligam a luz de alerta do painel pra ninguém desconfiar.

4. Sensor de fluxo de ar (Mass Air Flow)

Esse sensor mede quanto ar entra no motor. Se ele falha, a mistura ar/combustível sai errada e o carro começa a gastar mais. É um item que poucos lembram de verificar.

5. Pneu verde

O nome é “verde”, mas ele é preto mesmo. Esses pneus são projetados para reduzir o atrito e economizar combustível. Só que eles custam mais, então muita gente troca por pneus comuns. Aí não dá pra esperar o mesmo consumo que o medido oficialmente.

Ah, e tem mais: trocar rodas e pneus por outros maiores também muda tudo — até o odômetro passa a registrar errado. Se ele marca 10 km, pode ser que você tenha rodado 11. A conta do consumo feita com base nesses dados nunca vai bater com a realidade.

E se não for nada disso?

Pois é… Às vezes o problema vem de fora, coisas que nem eu, nem a oficina, nem a fábrica conseguimos resolver. Já pensou nisso?

Altitude

Descobri que quanto mais alto, maior o consumo. Em cidades montanhosas, o motor perde potência por causa do ar mais rarefeito. Cada 100 metros de altitude podem representar até 1% de perda! Ou seja, quem mora mil metros acima do nível do mar pode gastar até 10% a mais.

Topografia

Morar em uma cidade cheia de subidas e descidas também pesa. E não, a economia na descida não compensa o que se gastou na subida.

Quebra-molas

E, claro, os quebra-molas, que mais parecem armadilhas. A gente tem que reduzir quase até parar e arrancar de novo. Isso afeta demais o consumo também.


Bom, agora você sabe que nem sempre o problema está no carro ou no motorista. Às vezes, o vilão é invisível — ou pior, está debaixo do nosso nariz.

Se curtiu essas informações e quer saber mais, me acompanha nos próximos conteúdos! Até logo!


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